Há quatro anos, a nossa escola foi convidada pela artista, atriz, bailarina, coreógrafa Cláudia Dias para integrar o seu projeto Sete Anos Sete Peças. A ideia seria a de criar uma peça por ano, sempre com um parceiro diferente, recebendo cada peça o nome de um dos sete dias da semana seguido de um subtítulo. A produção, desde o primeiro momento, está a cargo do Alkantara (https://alkantara.pt/sete-anos-sete-pecas/) que produz as três componentes do projeto: Sete Anos Sete Peças, Sete Anos Sete Escolas e Sete Anos Sete Livros.
Paralelamente, surgiu um programa satélite do projeto inicial denominado Sete Anos Sete Escolas que “tem como objetivo o desenvolvimento de competências pessoais, de fruição e criação artísticas de jovens entre os 15 e os 20 anos e a introdução de práticas artísticas no contexto da escola. O projeto desenvolve-se paralelamente em Almada e Porto, e pretende afirmar que todos os cidadãos têm direito à experiência da criação e não apenas à fruição cultural. Em cada ano letivo os alunos criam e apresentam ao público um objeto artístico, que tem como base as peças de cada ciclo da coreógrafa Cláudia Dias e que é desenvolvido em Oficinas de Criação e Interpretação e outras atividades paralelas.”
Nos dois primeiros anos, o projeto foi desenvolvido na António Gedeão e com o apoio do Curso Profissional de Técnico de Multimédia da Francisco Simões. No final do segundo ano, o convite foi lançado para a nossa escola passar a colaboradora permanente, ou seja, soubemos que iríamos ficar até ao final do projeto da Cláudia. Felizmente!
Com o Quarta Feira, surgiu a necessidade de mudar de escola base e, assim, já com o apoio da Gulbenkian e integrando o PARTIS (Práticas Artísticas para a Inclusão Social), a Fernão Mendes Pinto entrou no projeto, mantendo-se nos dois últimos anos.
Neste ano de Quinta-feira, uma nova escola de Almada juntou-se ao Sete Anos: a Cacilhas-Tejo. Assim, este ano, em Almada, o projeto desenvolveu-se com três escolas: a parte dramática, na Fernão; o suporte de cenografia e figurinos, esteve a cargo dos alunos de Artes da Cacilhas; e, obviamente, tudo o que disse respeito a Multimédia esteve com a nossa escola.
Com as mudanças que foram necessárias efetuar face à pandemia, a produção final que assentava numa representação dramática teve que ser alterada para uma peça digital coordenada em conjunto pelo Alkantara e pela francisco simões MULTIMÉDIA (https://www.facebook.com/Francisco-Sim%C3%B5es-Multim%C3%A9dia-1038091986222138/). O produto final resultou num vídeo que congrega o trabalho da Cláudia Dias e do Teatro do Ferro, no Porto, e de todas as escolas de Almada e do Porto. Esse trabalho pode ser visto no canal do Youtube do Alkantara em https://youtu.be/6oHaLBYc5CY
No início do passado mês de julho, a Cláudia Dias e a Marta Azenha, do Alkantara, deslocaram-se à escola sede do nosso Agrupamento para fazerem a entrega formal das “caixas-livro” produzidas pelos alunos de Artes da Cacilhas-Tejo que contêm os textos e projetos (com o design da francisco simões MULTIMÉDIA) de todos os intervenientes para o Quinta-feira: Vamos Imaginar o Mundo ao Contrário. A Diretora da Francisco Simões, professora Augusta Delgado, recebeu uma das caixas que guardam as memórias do projeto deste ano mas, também, as memórias de um ano inesquecível, pelas mais variadas razões, para todos os que se envolveram com o Sete Anos Sete Escolas.
Até sexta-feira!
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