Uma rápida pesquisa no Google sobre plásticos e peixe devolve-nos as seguintes primeiras respostas:
“Em 2050 haverá mais plástico nos oceanos do que peixe”
“Oceanos vão ter mais plástico do que peixes em 2050”
“Mais plástico do que peixe nos oceanos em 2050”
“Quando alguém come peixe, está a consumir plástico”
“Em 2050 pode haver mais plástico que peixes nos oceanos e Bruxelas quer agir”
A ideia de que uma catástrofe está à nossa espera parece ser inequívoca. Então o que podemos fazer? Os ativistas terão que lutar; os cientistas terão que investigar; os políticos que decidir. Os artistas deverão ajudar a alertar. É o que aqui fazemos. A instalação reúne aquários e os novos seres inanimados que povoam os nossos mares e praias criando um alerta consciencioso para esta realidade. Serão estes os novos animais?
Se, por um lado, a ideia de mudança que aqui se apresenta, se prende com a premente necessidade de mudar as mentalidades, também é verdade que o trabalho artístico como crítica social também pode abrir os limites do que é possível na arte e o que pretende ser e qual o papel que ela representa na sociedade. Ao longo da história, a Arte é, sempre, um reflexo do seu tempo.
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