Nenhum aluno deve passar por uma escola sem deixar a sua marca (positiva, obviamente!). E há, claramente, na longa vida profissional de quase todos os professores, alunos que deixam marcas indeléveis por terem sido exemplos daquilo que desejamos como “o aluno” ou “a aluna” ideais. Estes três ex-alunos da Francisco Simões, cumpriram esse propósito para todos os que tivemos a sorte de trabalhar com eles.
De uma generosidade, entrega, honestidade e altruísmo patentes em todos os projetos, em todos os trabalhos, em todos os momentos da sua vida de estudantes, convidámos o Daniel Estevão e a Lara Martins, ex-alunos de Multimédia e a Sílvia Cavaleiro, ex-aluna do último e saudoso curso de Artes Visuais da nossa escola, para conversarem connosco sobre as suas memórias do ensino secundário; as vivências e a realidade do ensino superior; e, os sonhos do futuro próximo mas ainda incerto.
Percebemos, durante a entrevista, que as preocupações são transversais a jovens e menos jovens – a incerteza do futuro; o desejo de, um dia, poderem viver das suas Artes; a responsabilidade do artista na sociedade; ou, a importância da Arte na vida pessoal de cada um.
Falaram-nos, também, do artista refletir o seu tempo sendo a Arte uma necessidade premente para cada um deles chegando a cometer a audácia de querer “consumir tudo e respirar Arte”. Felizmente que ser jovem comporta este tipo de audácias, às vezes, tão apartadas das nossas vidas.
Estes jovens são, claramente, melhores artistas por tentarem ser melhores pessoas e são, paralelamente, melhores pessoas por serem artistas. A Arte contribui para a sua (nossa, dizemos nós…) paz, felicidade, realização, autoconhecimento e autorreflexão criando o poder de nos reinventarmos a cada traço, a cada bit, a cada pincelada, a cada palavra.
É destas conversas que, também, se celebra a amizade.