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Ainda sobre o Colóquio - Reportagem

Decorreu no dia 6 de março, no Auditório da Junta de Freguesia do Laranjeiro e Feijó, o Colóquio Ambiente: Passado, Presente e Futuro organizado pela Equipa da Escola Embaixadora do Parlamento Europeu do Agrupamento de Escolas Francisco Simões, que contou com um painel de convidados devidamente moderados por dois Embaixadores Juniores, Patrícia Alexandra Cunha e João Maurício.

“A Terra não precisa de ser salva!” - foi assim que o professor Carlos Marques da Silva, Paleontólogo e Professor na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, começou a sua apresentação. Então, quem precisa de ser salvo? Bem, teremos de pensar nos seres que habitam agora neste este planeta com um estado momentâneo. Como afirmou o professor, a Humanidade é um fenómeno global que vive num mundo criada por ela. Assim, se é por culpa do Homem a extinção de seres vivos, a poluição, o aquecimento global, a mudança do nível do mar, teremos de pensar que, se não fizermos nada para mudar as nossas ações, nós e as futuras gerações teremos de lidar com as consequências nefastas, e assim, deste modo, e em resposta à pergunta acima referida, somos nós, o ser humano, que teremos de mudar, mudar o nosso comportamento e ações. Para refletir ficou ainda a interrogação: estaremos nós a contribuir o suficiente para a melhoria do ambiente ou estaremos apenas a fingir que o fazemos?

O orador seguinte, João Couvaneiro, Vice-presidente e Vereador da Educação da Câmara Municipal de Almada, afirmou que “Não nos fiquemos pelo protesto”, defendendo que não devemos ficar somente pelas palavras, mas devemos Agir. Assim, um dos muitos projetos em ação da iniciativa da Câmara Municipal de Almada tem como objetivo plantar 25 mil árvores em nome dos 25 mil alunos das escolas do Concelho. Somos “escravos de nós próprios e das nossas necessidades”, disse, também, João Couvaneiro afirmando que grande parte do problema ambiental se encontra no excessivo consumo por parte da população pois, seguindo, igualmente, a linha de pensamento do eurodeputado João Ferreira, é necessário diminuir esse mesmo consumo de forma a reduzir o uso excessivo dos recursos naturais e a acumulação de resíduos. Se “a finalidade da produção é o lucro” será que não somos todos, também, culpados pelo consumo em excesso que leva a estes problemas ambientais encontrados ao longo das décadas?

O Eurodeputado João Ferreira afirmou, em seguida, que a União Europeia compromete-se em reduzir, para metade, a emissão de gases em dez anos e reduzir, por completo, até 2050. Contudo, João Ferreira mostrou-se algo insatisfeito, sendo que e na sua opinião, a União Europeia “não está a fazer tudo o que deve e a fazer algumas coisas que não deve.” Cabe a todos nós tomar uma posição e exigir Ação!

Afinal, “podemos negociar entre nós, mas não com a Natureza”, afirmação de Nuno Matias, Vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Almada, ao apresentar a sua posição neste debate. Quando temos um problema global como este, é necessário encontrar soluções locais que contribuam para a solução global. Precisamos de nos adaptar e mudar o comportamento humano, o que nos alude para questões bastante pertinentes: “Gastamos bem a energia?”, “somos eficientes?”, “procuramos reciclar?”. A verdade é que consumimos energia em excesso, por isso, é indispensável que construamos um modo de vida mais sustentável. A Câmara Municipal de Almada tem estratégias locais para diminuir o impacto das alterações climáticas nas nossas vidas, como a plantação de árvores para criar uma mancha florestal, o projeto ReDuna, que visa repor a areia das praias da Costa da Caparica e a sensibilização para a questão ambiental da população.

Já em jeito de conclusão, e em resposta às perguntas pertinentes de alguns dos estudantes presentes, ficaram as seguintes ideias: nós somos o agente da mudança, não podemos deixar esta situação para depois; temos de nos perguntar continuamente o que vamos fazer para atenuar os problemas ambientais, pois não é a Natureza que se vai adaptar ao nosso modo de vida, somos nós que temos de respeitar a Natureza; se não queremos viver num mundo degradado, destruído, dizimado pela poluição que cada vez mais o envolve, devemos tomar medidas que facilitem a existência de um futuro feliz como reciclar o lixo, limpar as praias e consumir moderadamente.

Não é o Futuro que tem de ser digno da Humanidade, é a Humanidade que tem de ser digna e merecedora de um Futuro!

Afinal, não poderemos ter o mesmo destino que provocamos a muitas espécies: a nossa extinção.

Carolina Carvalho

Inês Pires

Patrícia Alexandra Cunha

E

mbaixadoras Juniores do Parlamento Europeu

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